terça-feira, 21 de outubro de 2014

A casa da minha mãe

Essa sempre vai ser a casa da minha mãe.
Mas só será digna dessa designação enquanto estiver limpa,
É que sujeira ela não permitia.

Cada cômodo uma história,
Um olhar despercebido.
Entre o choro e a risada o momento mais bonito.

E sempre que na mesa,
Houver coca e macarrão,
Que esta é a casa dela, jamais se esquecerão.

Ainda que as flores morram,
E que as fotos fiquem amarelas,
Paredes e pessoas continuarão a se lembrar dela.

Há retratos, é verdade,
E objetos pessoais,
Mas nada disso é necessário, pois existe muito mais!

É que quando uma alma passa
E ilumina tantas vidas com alegria e prazer,
Coração algum é capaz de se esquecer.

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