segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A linha tênue entre razão e emoção

Somos inconstantes.
Na alegria, na dor, nos sonhos.
Agimos de acordo com o que nos convém. É claro que não raramente agimos pensando no outro. Mas o fazemos desde que esse ato provoque nesse outro, algo que voltará de forma positiva a nós mesmos. Sim, estamos em busca de uma recompensa, seja ela carinho, afeto, ou algo menos poético, como dinheiro ou sexo.
E na inconstância da ação individual, nos vemos amando e odiando com intenção. Nos vemos ajoelhados de felicidade, e cantando de tristeza. Quando outrora sorrimos de desgosto e gritamos de tédio.
Porque o ser humano é explosão, é emoção, é momento. É isso que o torna tão especial, tão admirável e tão previsível.
É o que permite que eu te xingue em um momento, e te abrace em outro.
Nossa inconstância é constante.