quinta-feira, 3 de julho de 2008
Há muito mais entre o sol e o mar.
Olhe para a imagem.
Não,olhe com calma.
Pense.
O que somos perto da grandiosidade de tudo isso?
A vida e seus mistérios.Será que nunca teremos explicação para as típicas perguntas de crise existencial:
"Quem somos?","Onde estamos?","Para onde vamos?".
Somos os seres humanos,a espécie soberana.Vivemos no planeta Terra em um dos inúmeros sistemas solares existentes.Vamos viver até que nossos organismos não suportem o preço de nos manter vivos e,quando isso acontecer,deixaremos de existir.Cada um em seu tempo.
É uma bela explicação cientifica.
Somos a imagem e semelhança de Deus,feitos por Ele para um propósito.Vivemos no mundo que Ele criou para nós.Vamos,depois que morrermos,para um outro lugar,hoje chamado céu,e viveremos lá eternamente.
É uma bela explicação religiosa.
Convenhamos que a explicação científica dá credibilidade,é empirica.A religiosa precisa de algo a mais,algo chamado fé.Mas,diante de uma imagem como essa,é possível pensar na vida somente como vida?Apenas como um ciclo de nascer,viver e morrer,e nada além disso?
Para mim não.Não quando pude presenciar essa cena.
Provavelmente essa foi a experiêcia que expandiu a minha mente.
"A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original" - Albert Einstein
Sei que é um tema polêmico,estou realmente pisando em ovos.Mas estou feliz.Apesar de estar tão longe de chegar a uma resposta quanto poderia estar,tenho um norte.
Para mim,somos seres humanos,óbvio.E sim,somos a espécie dominante,principalmente devido a racionalidade.Esta, uma das minhas grandes amigas.Vivemos na Terra,e não me venha com "mas seria preferível o nome Planeta Água,já que é o elemento predominante".Eu gosto de "Planeta Terra",foi assim que eu aprendi no primário.Não faço a mínima idéia de para onde vamos,mas acredito que seja muito além do que um caixão.
Estamos aqui por um propósito.
E os ateus de plantão que me desculpem,mas há sim um Deus.
Acha que estou errado?
Vá ao litoral.Escolha o lugar mais bonito que conseguir,e que o dinheiro permitir.Então acorde às quatro e meia da manhã.Vista-se.Pegue uma garrafa de água.Vá descalço.
Limpe sua mente.
Veja o sol nascer.
Pronto,vamos conversar outra vez.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Folhas secas
As folhas caem só uma vez.É nisso que estive pensando nos úlitmos tempos.As folhas,aquelas das árvores,só caem uma vez.
É claro,sempre haverá primaveras,e elas renascerão.
E virá outonos, e elas cairão.
Mas não serão as mesmas,nem poderiam ser.Porque,as que caíram,não voltarão para a árvore.
Imagino que as coisas da vida são como as folhas.
Suponhamos que você tenha uma atitude errada.
Então,você poderá ter outra chance para fazer.
Mas não será da mesma forma.
O que passou,da forma como passou,nas condições,no momento,o jeito...Isso não voltará.
Desse modo,o que passou passou,e não haverá voltas.Você,um tanto quanto inocente,acha que está tendo uma nova chance,mas não é verdade.
Suas atitudes só terão uma chance,assim como as folhas só caem uma vez.
Não importa quantas primaveras vão haver.
Por isso,cuide para que suas atitudes sejam certas.E assim,você não espere em vão,por uma nova chance na próxima primavera.
Por você
A saudade é algo estranho.
Ninguém sente saudade.
Porque ela é a ausência de alguém ou alguma coisa.
Sente-se falta.E a falta traz tristeza,traz vontade...
E a complexidade de tudo isso,chamam de saudade.
Quando alguém sente amor,sente amor o tempo todo.
Quando alguém sente raiva,sente raiva o tempo todo.
E é assim com a coragem e o medo,com a felicidade e a tristeza.
Mas não com a saudade.
Você sofre com ela,mas quando consegue matá-la,é um sentimento tão gostoso,tão bom.
É como se ela te recompensasse.
E nada mais justo.Porque a saudade é um sentimento muito nobre,ter saudade é valorizar ao máximo aquilo de que se tem saudade.
Mas e quando a saudade é além da distância,além até mesmo do tempo...Quando trata-se da morte?
Não há nada mais triste.
A saudade e suas emoções são proporcionais ao tempo.
Ter saudade de alguém que já se foi,querer voltar no tempo pra viver tudo outra vez,querer ver a pessoa nem que fosse por alguns instantes,é muito lindo.A saudade traz beleza na tristeza.
E você,do que sente saudade?
Da sua infância?Dos seus amigos?Da sua mãe?De uma pessoa que se foi?Não importa pra onde,nem quando,nem porquê.
Eu tentei em vão refletir sobre a saudade,
tentar de alguma forma explicar ou entender,
mas a saudade não pode ser entendida,só sentida.
E eu sentirei por você.
Tomara que as férias acabem logo.
Ninguém sente saudade.
Porque ela é a ausência de alguém ou alguma coisa.
Sente-se falta.E a falta traz tristeza,traz vontade...
E a complexidade de tudo isso,chamam de saudade.
Quando alguém sente amor,sente amor o tempo todo.
Quando alguém sente raiva,sente raiva o tempo todo.
E é assim com a coragem e o medo,com a felicidade e a tristeza.
Mas não com a saudade.
Você sofre com ela,mas quando consegue matá-la,é um sentimento tão gostoso,tão bom.
É como se ela te recompensasse.
E nada mais justo.Porque a saudade é um sentimento muito nobre,ter saudade é valorizar ao máximo aquilo de que se tem saudade.
Mas e quando a saudade é além da distância,além até mesmo do tempo...Quando trata-se da morte?
Não há nada mais triste.
A saudade e suas emoções são proporcionais ao tempo.
Ter saudade de alguém que já se foi,querer voltar no tempo pra viver tudo outra vez,querer ver a pessoa nem que fosse por alguns instantes,é muito lindo.A saudade traz beleza na tristeza.
E você,do que sente saudade?
Da sua infância?Dos seus amigos?Da sua mãe?De uma pessoa que se foi?Não importa pra onde,nem quando,nem porquê.
Eu tentei em vão refletir sobre a saudade,
tentar de alguma forma explicar ou entender,
mas a saudade não pode ser entendida,só sentida.
E eu sentirei por você.
Tomara que as férias acabem logo.
Crônicas de um Brasil Colonial
Acordei cedo naquela manhã fria.Na verdade,não estava fria,mas as pessoas que desciam dos navios usavam muitas roupas e logo fui convencido de que estava frio."Aquelas pessoas" desembarcando era o maior acontecimento que poderia haver do lado de cá do abismo,que se tornou ex-abismo depois da expansão martítima.Mas deixemos os equívocos da Igreja para outro dia.
Quando o grande,forte e destemido D. João desembarcou eu tive a certeza:Aquilo não iria prestar.O cara era baixinho,gordo e trapalhão.Comecei realmente a achar que os rumores de que um pigmeu chamado Napoleão havia expulsado o Seu João do conforto do seu palácio eram verdadeiros.
Assim que tirei os olhos do Seu João,percebi a presença dos outros.Eram muitos,parecia que haviam escoltado os portugueses.Logo pensei,se o fizeram,irão querer algo em troca.Odeio estar certo.O Seu João começou a favorecer aqueles ingleses.Surgiu um tal de "Abertura dos portos às nações amigas".Oras,nações amigas é uma coisa,mas aquela Inglaterra fudeu com tudo!
Acontece que o Seu João liberou a fabricação de produtos e eu embarquei nessa.Mas a Inglaterra invadiu a minha colonia,digo,o meu Reino Unido.Os produtos dela eram melhores e mais baratos,houve uma infestação de produtos ingleses.Resultado?Acreditem,eu fui um dos primeiros desempregados da história do país dos desempregados.
Mas nem tudo estava perdido,consegui um novo emprego na Biblioteca Nacional.Isso mesmo,o seu João criou uma biblioteca.Mas,como sabem,estamos no Reino Unido de Portugual.Quando voltava do trabalho vi um inglês,um maldito inglês tentando violentar uma moça indigena.Tentei interferir e fui incansavelmente agredido.Para o meu total desespero,ele seria julgado pelo tribunal inglês,mas uma medida bacana do Seu João.O pior?A índia era namorada do cara.
Pra mim era a gota d'água,percebi que o tal de Brasil estava fadado à subordinação,à imcompetência e à luxúria.Lancei um movimento:o Cansei.Decidi ir embora,peguei minhas coisas e fui para as Antilhas,viver da pirataria e do Run,desejando jamais ter acordado naquela manhã fria.
Quando o grande,forte e destemido D. João desembarcou eu tive a certeza:Aquilo não iria prestar.O cara era baixinho,gordo e trapalhão.Comecei realmente a achar que os rumores de que um pigmeu chamado Napoleão havia expulsado o Seu João do conforto do seu palácio eram verdadeiros.
Assim que tirei os olhos do Seu João,percebi a presença dos outros.Eram muitos,parecia que haviam escoltado os portugueses.Logo pensei,se o fizeram,irão querer algo em troca.Odeio estar certo.O Seu João começou a favorecer aqueles ingleses.Surgiu um tal de "Abertura dos portos às nações amigas".Oras,nações amigas é uma coisa,mas aquela Inglaterra fudeu com tudo!
Acontece que o Seu João liberou a fabricação de produtos e eu embarquei nessa.Mas a Inglaterra invadiu a minha colonia,digo,o meu Reino Unido.Os produtos dela eram melhores e mais baratos,houve uma infestação de produtos ingleses.Resultado?Acreditem,eu fui um dos primeiros desempregados da história do país dos desempregados.
Mas nem tudo estava perdido,consegui um novo emprego na Biblioteca Nacional.Isso mesmo,o seu João criou uma biblioteca.Mas,como sabem,estamos no Reino Unido de Portugual.Quando voltava do trabalho vi um inglês,um maldito inglês tentando violentar uma moça indigena.Tentei interferir e fui incansavelmente agredido.Para o meu total desespero,ele seria julgado pelo tribunal inglês,mas uma medida bacana do Seu João.O pior?A índia era namorada do cara.
Pra mim era a gota d'água,percebi que o tal de Brasil estava fadado à subordinação,à imcompetência e à luxúria.Lancei um movimento:o Cansei.Decidi ir embora,peguei minhas coisas e fui para as Antilhas,viver da pirataria e do Run,desejando jamais ter acordado naquela manhã fria.
Assinar:
Postagens (Atom)