segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O Sol

As trevas tomam contam de tudo.
Para onde se olha nada pode ser visto, apenas a escuridão pode ser sentida.
Não há esperança, nem vida.
Olhos fechados para não ver, mentes distantes para não assimilar.
A alma está longe de tudo isso, refugiada em algum lugar seguro.
Poucos se aventuram em se manter presentes.
Um grave erro, eu diria.
Mas de repente, algo inesperado acontece.
Um guerreiro em forma de flecha dourada corta as trevas e uma chama de esperança reacende os corações.
Logo seus amigos se juntam a ele, e o que era um guerreiro solitário transforma-se no mais poderoso exército, capaz de resgatar das trevas tudo o que de bom existe.
E eles vão afugentando o mal, resgatando o bem, e mudando o que parecia perdido.
Então, como um ritual que acontece todos os dias mas nunca da mesma forma, o Rei aparece para ocupar seu trono no ponto mais alto!
Seu poder supremo inunda o céu, a terra e o mar. Tudo volta a ganhar vida, cor, calor.
É a coisa mais bela que os olhos podem contemplar.
Infelizmente o Rei não fica pra sempre. Alguns dizem que ele vai em busca de outros reinos, também ameaçados pelas trevas. Mas não se preocupe, ele sempre volta... Sempre.

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