O jornal diz que pessoas morreram.
Quantas foram afinal? Uma? Quatro? Será que faz diferença?
Parece que não mais. Estamos ficando imunes à violência.
É claro que ainda nos chocamos, que muitas vezes até choramos com uma morte. Mas esse tipo de comportamento é infelizmente cada vez mais raro.
O Brasil está em uma situação, já há algum tempo, bastante delicada. O que fazer?
Jogar uma bomba em cada favela! Claro que não. Essa é uma resposta horrível dos dois pontos de vista, o racional e o emocional. A frase "não se resolve o problema da violência com violência" é tão clichê quanto pertinente. Esse é o caminho errado.
E em caminhos errados, o Brasil é pentacampeão mundial!
Bolsa escola, bolsa família, invasões a morros... Tudo faz parte de um caminho errado. Não é só na violência que a situação está crítica. Mas em quase todos os setores da sociedade. O problema é que a violência está transbordando, está insustentável!
E todos esses problemas, principalmente o da violência, só podem ser resolvidos de uma única forma: Educação.
Somente uma reforma educacional nos moldes franceses poderia resgatar o Brasil da situação que se encontra.
Não importa que o país cresça, não importa que as coisas possam melhorar de uma forma ou de outra, nada vai mudar realmente se não houver uma mudança radical na educação.
É tão fácil ver isso. Então porque ninguém ainda o fez?
Por vários motivos. Essa reforma na educação é algo extremamente complexo e delicado. Algo que não se faz de uma hora pra outra como a aprovação de leis pelo Senado. É nisso que consiste o principal motivo, os benefícios só seriam sentidos a longo prazo. E como sabem, o Brasil não é país de esperar. Todos, querem ver agora, hoje, já!
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
Um jogo pra história
O vento havia soprado em uma direção diferente naquela tarde, talvez antecipando o que aconteceria.
O calor se fazia sentir de maneira desconfortável naquele lugar cheio.
Procuravam apenas uma mesa livre pra se divertirem um pouco.
Então, dois caras perguntaram se queriam jogar com eles. Aceitaram de bom grado.
O jogo começou complicado para eles, algumas bolas presas, jogo truncado.
Enquanto isso os dois adversários estavam matando todas com certa facilidade, eu diria.
Em um verdadeiro massacre, só restara uma bola para os adversários enquanto havia ainda várias bolas para os bons amigos.
Jogando o seu jogo com humildade, um dos amigos tentou matar uma bola aparentemente fácil e errou.
Os adversários zombaram dele de maneira imprudente.
Talvez tenha sido exatamente nessa hora que o ventou soprou.
Não se sabe se foi sorte, ousadia, ou competência. Talvez tenha sido as três coisas.
O que dizem é que as coisas aconteceram exatamente assim:
Estava na vez de um dos amigos. A bola dos adversários estava na boca, pronta pra cair. Ele então, em um ato heróico mirou sua própria bola na bola do adversário. Batendo com força no bolão ele acertou em cheio o seu 10, que acertou em cheio a bola do adversário jogando ela pra longe da boca.
A partir daí, muito se fala e pouco se conhece.
De forma resumida e bastante simples, para que não haja nem excesso nem falta de verdade, as bolas começaram a descer e os adversários não conseguiam matar sua única bola. Até que os amigos os alcançaram.
Só restava uma bola na mesa. E era a vez dos adversários. Eles eram bons, nisso todos concordam. Seria fácil para eles matarem aquela bola da forma como estava. Um momento de concentração em que o tempo parou... E um erro "fraudinha", por assim dizer.
Os adversários não só não mataram a bola, como deixaram ela na boca.
Os amigos então mataram a bola, mostraram a força da raça e entraram pra história da sinuca da UFG.
Um dia os filhos dos nossos filhos lembrarão dessa tarde,
em que o vento soprou em outra direção.
O calor se fazia sentir de maneira desconfortável naquele lugar cheio.
Procuravam apenas uma mesa livre pra se divertirem um pouco.
Então, dois caras perguntaram se queriam jogar com eles. Aceitaram de bom grado.
O jogo começou complicado para eles, algumas bolas presas, jogo truncado.
Enquanto isso os dois adversários estavam matando todas com certa facilidade, eu diria.
Em um verdadeiro massacre, só restara uma bola para os adversários enquanto havia ainda várias bolas para os bons amigos.
Jogando o seu jogo com humildade, um dos amigos tentou matar uma bola aparentemente fácil e errou.
Os adversários zombaram dele de maneira imprudente.
Talvez tenha sido exatamente nessa hora que o ventou soprou.
Não se sabe se foi sorte, ousadia, ou competência. Talvez tenha sido as três coisas.
O que dizem é que as coisas aconteceram exatamente assim:
Estava na vez de um dos amigos. A bola dos adversários estava na boca, pronta pra cair. Ele então, em um ato heróico mirou sua própria bola na bola do adversário. Batendo com força no bolão ele acertou em cheio o seu 10, que acertou em cheio a bola do adversário jogando ela pra longe da boca.
A partir daí, muito se fala e pouco se conhece.
De forma resumida e bastante simples, para que não haja nem excesso nem falta de verdade, as bolas começaram a descer e os adversários não conseguiam matar sua única bola. Até que os amigos os alcançaram.
Só restava uma bola na mesa. E era a vez dos adversários. Eles eram bons, nisso todos concordam. Seria fácil para eles matarem aquela bola da forma como estava. Um momento de concentração em que o tempo parou... E um erro "fraudinha", por assim dizer.
Os adversários não só não mataram a bola, como deixaram ela na boca.
Os amigos então mataram a bola, mostraram a força da raça e entraram pra história da sinuca da UFG.
Um dia os filhos dos nossos filhos lembrarão dessa tarde,
em que o vento soprou em outra direção.
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