terça-feira, 28 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Mediocridade
Somos seres pequenos.
Frágeis na dor,impotentes no amor.
Somos tão pequenos no medo.
Não sabemos nada da vida,o nosso conhecimento é mínimo.
Desconhecemos,negamos e,por vezes,somos indiferentes a Deus.
Porque somos pequenos.
Não conseguimos mudar o rumo da nossa própria existência.
Não.Você também não pode.
Se pudesse,não deixaria uma pessoa que amasse morrer,
não deixaria um amor acabar,
nem viveria sonhando com um futuro melhor.
Estaria sim deslumbrado,não vendo possibilidades de ter tido um passado melhor,e não lamentaria nem se arrependeria de absolutamente nada.
A vida nos foge do controle.
Não temos a profissão que sonhamos aos 7 anos.
Não nos casamos com quem achávamos que casaríamos aos 15 anos.
Não fazemos metade das coisas que nos propomos a fazer,quando tínhamos 17 anos.
Alguns talvez conseguirão uma dessas coisas.
Ou quem sabe todas essas coisas.
Mas esses também serão pequenos.
Talvez,por conta disso,ainda menores.
Frágeis na dor,impotentes no amor.
Somos tão pequenos no medo.
Não sabemos nada da vida,o nosso conhecimento é mínimo.
Desconhecemos,negamos e,por vezes,somos indiferentes a Deus.
Porque somos pequenos.
Não conseguimos mudar o rumo da nossa própria existência.
Não.Você também não pode.
Se pudesse,não deixaria uma pessoa que amasse morrer,
não deixaria um amor acabar,
nem viveria sonhando com um futuro melhor.
Estaria sim deslumbrado,não vendo possibilidades de ter tido um passado melhor,e não lamentaria nem se arrependeria de absolutamente nada.
A vida nos foge do controle.
Não temos a profissão que sonhamos aos 7 anos.
Não nos casamos com quem achávamos que casaríamos aos 15 anos.
Não fazemos metade das coisas que nos propomos a fazer,quando tínhamos 17 anos.
Alguns talvez conseguirão uma dessas coisas.
Ou quem sabe todas essas coisas.
Mas esses também serão pequenos.
Talvez,por conta disso,ainda menores.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Pensamento repentino durante um Fast-food
O capitalismo é uma cela.
Uma cela fria,uma cela triste.
Uma cela aberta,o que é pior.
Aberta para que possamos sair...Mas não saímos.
É uma cela porque nos prende a um modelo de vida que nos impede de pensar,que nos impede de usar uma das nossas mais brilhantes características:A razão.
O que fizemos com o ócio grego?
Quando foi que enterramos o Período Clássico?
Como é que o Iluminismo e suas revoluções trazendo a nova classe burguesa ao poder culminou nisso?
No capitalismo.Nessa cela aberta.
Odeio o capitalismo.Estou estudando para ser rico.
Problemas
Correu o quanto podia,olhando para trás duas ou três vezes.
Então,sem avisos,parou atrás de uma grossa árvore.
Tudo estava muito quieto.
O barulho da chuva reinou.
Moveu-se vagarosamente para o lado colocando a cabeça para fora do tronco,de modo que pudesse ver além dele.
Começou a contornar o tronco,quase sem respirar,para não causar ruído algum.
Foi virando,virando,virando...
Sentiu algo atrás de si,virou-se rapidamente.
Lá estava.
Foi atacado ferozmente enquanto seu grito ecoava para além das árvores.
É assim que acontece quando se tenta fugir dos problemas da vida.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Viver
O sol nasceu uma vez mais.
O dia foi inundado de luz...
Pessoas saíram para seus trabalhos,para seus estudos.
E outras tantas ficaram dormindo.
O mundo está girando,o tempo está passando,e tudo se move rapidamente.
As formigas andam em fila.Os cachorros na rua buscam comida.As aves voam juntas.Até mesmo as árvores estão em atividade,fazendo fotossíntese,buscando água e sais minerais do solo.
Pessoas pagam contas,pessoas pegam ônibus,pessoas se divertem.
Tudo está em movimento,todos estão a fazer aquilo que devem fazer,ou por obrigação,ou por escolha.
Faça a sua obrigação.Faça a sua escolha.
Trabalhe ou estude.Ou então saia correndo por aí até as pernas cansarem.
Pule num rio,tome banho de chuva.
Veja o comportamentos dos peixes no aquário.
Tome algo gelado quando estiver gripado,só pra confirmar o que seus pais te disseram:Que faz mal.
Viaje o quanto puder.Saia com seus amigos.Namore...
Escreva,desenhe,monte uma banda.
Faça aquilo que te der na telha!
O tempo não espera,o tempo não para.
O hoje é agora,a vida é agora.
Viva!
Antes que o sol se ponha pela última vez.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Café amargo
Havia uma caneca,
uma carteira,
e um livro.
Havia ainda um celular.
A caneca poderia estar cheia,mas estava vazia.
Na carteira poderia haver um real,mas havia um dólar.
O livro poderia ser "A República",mas era apenas um velho dicionário.
O celular estava ligado,mas a pessoa que ele queria que ligasse não ligou.
Foi assim que passou a noite de sábado pra domingo.
E era assim que passava todos os fins de semana.
Escrever
Escrevo.
Escrevo sem pensar,escrevo sem querer.
Escrevo intencionalmente.Conscientemente.
Escrevo porque quero,porque sinto necessidade.
Eu escrevo pra desabafar!
Eu escrevo pra ensinar,escrevo pra aprender.
Eu gosto de escrever,é assim que eu me entendo,é assim que eu me descubro.
Escrevendo eu sou mais eu,digo o que quero sem ninguém pra interromper.
Quando escrevo,eu viajo...Eu vou pro futuro,eu volto pro passado.
Eu posso estar no Nepal,se assim eu quiser.
É escrevendo que eu consigo me comunicar com pessoas que nunca conheci,que se quer sei da existência.
E isso é extraordinariamente genial.
Escrevo.
Ininteligível
Uma tempestade de novidades.Um mundo inteiro novo,diante de si.Milhares de possibilidades,de novas perspectivas e prazeres.Tristezas também,por que não?Tudo grandioso,maravilhoso,além do sonho mais otimista.
Porem,entre o surrealismo já descrito:pessoas.Elas sempre ferram com tudo.
Aquele mundo de pessoas se conhecendo,se entrosando,sorrindo umas para as outras tão falsas quanto os próprios olhos,e tão ridículas quanto a própria face.Eu as odeio.Não profundamente.Apenas superficialmente,e só até realmente conhecê-las.Mas esse começo,esse pessoal se amando loucamente (apesar que dessa vez muitos não se suportam) é tosco.
E eu não tenho saco pra isso.
Claro,dentre elas há uma ou outra legal.E dentre as outras,há mais...Talvez.
Mas é assim mesmo que começa,e não,não tende a piorar.Tende a melhorar.O problema é que o de fora continua igual,enquanto o de dentro está perceptivelmente diferente.
O que está havendo?
Veremos.
Porem,entre o surrealismo já descrito:pessoas.Elas sempre ferram com tudo.
Aquele mundo de pessoas se conhecendo,se entrosando,sorrindo umas para as outras tão falsas quanto os próprios olhos,e tão ridículas quanto a própria face.Eu as odeio.Não profundamente.Apenas superficialmente,e só até realmente conhecê-las.Mas esse começo,esse pessoal se amando loucamente (apesar que dessa vez muitos não se suportam) é tosco.
E eu não tenho saco pra isso.
Claro,dentre elas há uma ou outra legal.E dentre as outras,há mais...Talvez.
Mas é assim mesmo que começa,e não,não tende a piorar.Tende a melhorar.O problema é que o de fora continua igual,enquanto o de dentro está perceptivelmente diferente.
O que está havendo?
Veremos.
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